Expulso, Segunda-Feira, da praça em frente ao Palácio das Princesas, o caminhante Flávio da Pamonha, que saiu de Garanhuns a pé com destino ao Recife, num ato de protesto contra o Governo do Estado por não construir um hospital no município, nunca foi ligado a grupos de oposição ao Estado. Ele é afilhado do líder do Governo Raquel na Alepe, Izaías Régis.
E está usando o seu sacrifício físico, de andar 230 km, de Garanhuns para Recife, como trampolim político. Segundo apurei, é candidato a vereador na coligação da oposição, que terá como candidato a prefeito o próprio Izaías, a quem é ligado. Consta também que ganhou do deputado cargos no Estado para duas irmãs, que trabalham no hospital Dom Moura e na Geres – a Gerência Regional de saúde.
Já foi filiado ao PSDB e no apagar do prazo de troca de partido ingressou no PSD, legenda pela qual vai tentar uma vaga na Câmara de Garanhuns nas eleições municipais de outubro. A princípio, quem acompanhou a sua sina pensou tratar-se de um protesto inusitado contra o Governo Raquel, partindo de gente que se opõe ao governo dela.
O tal do Pamonha, na verdade, como se diz no linguajar popular, é carne unha com Izaías e provavelmente tenha obtido seu apoio, na condição de líder do Governo Raquel, para fazer a caminhada política de seis dias, saindo de Garanhuns em direção ao Recife, onde acampou em frente ao Palácio do Campo das Princesas, com o suposto pretexto de reivindicar um novo hospital regional.
Se tudo isso se confirmar, conforme apurei, a ação do pamonheiro pode se traduzir, literalmente, como um ato de fogo amigo do líder que não lidera. A não ser que Izaías tenha lavado as mãos quando foi por ele comunicado sobre o protesto.

De largada, João abre 60 pontos de vantagem sobre Raquel

Brejão Enfrenta Impasse para Início da Transição de Governo

13 Anos de Informação e Compromisso: Homenagem do Agreste em Foco ao Agreste Violento

Ao lado de Vini e João Campos, Márcia Conrado reforça palanque do PT em Olinda
Hey,
o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.